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A CIDADE PRIVATIZADA

  • Foto do escritor: CRISTTIANO ALVEZ
    CRISTTIANO ALVEZ
  • 23 de mai. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 11 de jun. de 2024


A cidade de Mirangaba, localizada no interior da Bahia, tem enfrentado sérios problemas relacionados ao abuso de poder do atual prefeito, que utiliza seu cargo para nomear parentes e familiares, seus e de políticos em exercício. Essa prática nefasta de nepotismo rompe com a moralidade pública e mina a confiança da população nas instituições governamentais. O nepotismo é explicitamente proibido na Constituição, evidenciando a gravidade da situação ao se permitir tal prática em um município que deveria honrar a Carta Magna.


A cidade de Mirangaba, localizada no interior da Bahia, tem enfrentado sérios problemas relacionados ao abuso de poder do atual prefeito, que utiliza seu cargo para nomear parentes e familiares, seus e de políticos em exercício. Essa prática nefasta de nepotismo rompe com a moralidade pública e mina a confiança da população nas instituições governamentais. O nepotismo é explicitamente proibido na Constituição, quando fala dos principios da moralidade e impessoalidade, evidenciando a gravidade da situação ao se permitir tal prática em um município que deveria honrar a legislação vigente.


A perpetuação do nepotismo em Mirangaba não apenas representa um desrespeito às leis, mas também configura um verdadeiro descaso com o dinheiro público. Os recursos municipais, que deveriam ser destinados à melhoria dos serviços essenciais, são desperdiçados em uma farra de contratações sem critérios, beneficiando pessoas que muitas vezes sequer residem na cidade e não contribuem para o seu desenvolvimento. Além disso, a prática desestimula a educação e a busca pelo conhecimento, uma vez que as oportunidades de emprego não são baseadas no mérito, mas nas relações familiares e políticas.


O artigo 37 da Constituição Federal, que prevê a obrigatoriedade do concurso público para o provimento de cargos na administração pública, é flagrantemente desrespeitado. Atividades meio, que deveriam ser desempenhadas por profissionais qualificados e concursados, acabam sendo realizadas por apadrinhados políticos que, em muitos casos, nem sequer cumprem suas obrigações ou residem no município, e os poucos, que raramente cumprem sao obrigados a dividir seus salarios com mais um ou dois.


Em conclusão, o nepotismo em Mirangaba não só compromete a eficiência da administração pública, como também representa um significativo ônus financeiro para o município. Estima-se que as nomeações irregulares e sem mérito drenem milhões dos cofres públicos anualmente, recursos esses que poderiam ser utilizados para melhorar a infraestrutura, a educação e a saúde da população. É imperativo que medidas sejam tomadas para combater essa prática e restaurar a moralidade e a eficiência na gestão pública local.


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